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Mostrando postagens de agosto, 2010

Dificuldade de comunicação

Estes dias estava almoçando em um shopping e logo atrás de mim estava uma moça, deficiente auditiva. Não fiquei olhando muito mas prestei atenção na boa vontade da moça do caixa e vi que elas conseguiram se entender. Claro que a gente tem a péssima tendência a gritar quando vai falar com alguém que tem algum tipo de deficiência, inclusive quando a pessoa está em uma cadeira de rodas a gente costuma gritar. Vai saber quem é o deficiente.... Bom... Eis que ela se senta em uma mesa próxima a minha e a outra mulher que estava com ela também era deficiente auditiva. Foi ao caixa, a atendente já estava mais ambientada e foi tudo bem. Aí que eu comecei a perceber quem eram os reais deficientes... nós, aqueles que dispõem dos tais cinco sentidos. Porque nós temos dificuldade em nos comunicarmos com eles, em satisfazermos a necessidade que o deficiente visual tem de saber o que é vermelho ou azul. Mas eles são excelentes massagistas, sabiam disso? E foi aí que eu percebi uma coisa que me deixou

Livraria do Globo

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Pronto, pois bem, ela acabou de desembarcar da Ilha de Páscoa e desceu no Porto dos Casais, do final da década dos 2000 e achava que ainda era 1989. Romântica e babaca incurável, recomeça a estudar, na UFRGS, te mete, com muito orgulho! No Instituto Tecnológico pra ser mais específica. Lembrei que depois de 15 anos de domesticação no Rio de Janeiro, voltei a morar em Porto Alegre. Precisava ir láááááá no Plazinha, laááááá na Alberto Bins. Troteei desde a Casa linda de Cultura Mario Quintana. Cumprido meu compromisso volto, jurando estar fazendo um "footing" na Rua da Praia num Sábado de rigoroso inverno. Cai a ficha preciso de um caderno de dez matérias pra "facul" (meu Deus vou ser estagiária aos 40...), não acho nada que não tenha personagens animê nas lojas. Salvação: LIVRARIA DO GLOBO! Linda, imponente, tijolos de verdade à vista, máquinas, linotipos em exposição, capas da revista O Cruzeiro em tamanho maior que o natural... Sumiu! Sumiu tudo! Virou uma horrenda